Segundo Greco, as conferências internacionais de aids são ótimas oportunidades para “pressionar quem deve ser pressionado”.
Durante os cinco dias de eventos, os governos dos países mais ricos do mundo, como Estados Unidos, Canadá e França, foram muito criticados pela maioria dos participantes por terem diminuído as doações internacionais para responder a pandemia.
A indústria farmacêutica por vender antirretrovirais patenteados a preços altos também foi muito vaiada. Partes do estande do laboratório Bristol-Myers Squibb, por exemplo, foram desmontadas por manifestantes nesta quinta-feira.
Para o infectologista, o Brasil recebe destaque nesse encontro mais uma vez pelo pioneirismo na distribuição universal dos medicamentos antirretrovirais e sai enriquecido com as novidades científicas sobre as vacinas, o gel vaginal anti-HIV e por conhecer as diferentes realidades das sociedades civis dos outros países.