Uma análise da relação custo-benefício em investimentos para a prevenção do HIV na África subsaariana sugere que deveriam ser canalizados mais recursos para a investigação na área de vacinas do que num programa de circuncisão masculina em massa. Essa constatação foi apresentada por economistas internacionais durante encontro realizado nesta semana em Copenhague, na Dinamarca., e divulgada pelo site científico Aids Portugal. A circuncisão pode proteger os homens do HIV em até 60%, mas uma vacina poderia erradicar a doença, disse o pesquisador Bjorn Lomborg. Um programa de circuncisão em massa gastaria com reformas do sistema sanitário, capacitação de profissionais, sensibilização da população e não teria eficácia total, além de que pode causar a falsa impressão de que os circuncidados estão totalmente protegidos”, explicou. Ele citou como intervenções “eficazes e baratas” a prevenção da transmissão vertical do HIV, a promoção da circuncisão em bebês e a segurança da qualidade do sangue usado nos centros de saúde. | ||||
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» Investimento em vacina contra o HIV tem melhor custo-benefício do que circuncisão, dizem economistas
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