Terminou nessa quinta-feira, no Rio de Janeiro, o II Seminário Nacional para Enfrentamento da Discriminação, Criminalização e Violação de Direitos no Contexto do HIV e da Aids. Participaram do evento integrantes de organizações não-governamentais, gestores públicos, sociólogos, antropólogos, profissionais de saúde e juristas. De acordo com o vice-presidente da Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/Aids do Rio de Janeiro (RNP+), Renato da Matta, a relação dos portadores do HIV e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ganhou destaque no evento.
Investimento em vacina contra o HIV tem melhor custo-benefício do que circuncisão, dizem economistas
Uma análise da relação custo-benefício em investimentos para a prevenção do HIV na África subsaariana sugere que deveriam ser canalizados mais recursos para a investigação na área de vacinas do que num programa de circuncisão masculina em massa. Essa constatação foi apresentada por economistas internacionais durante encontro realizado nesta semana em Copenhague, na Dinamarca., e divulgada pelo site científico Aids Portugal. A circuncisão pode proteger os homens do HIV em até 60%, mas uma vacina poderia erradicar a doença, disse o pesquisador Bjorn Lomborg. Um programa de circuncisão em massa gastaria com reformas do sistema sanitário, capacitação de profissionais, sensibilização da população e não teria eficácia total, além de que pode causar a falsa impressão de que os circuncidados estão totalmente protegidos”, explicou. Ele citou como intervenções “eficazes e baratas” a prevenção da transmissão vertical do HIV, a promoção da circuncisão em bebês e a segurança da qualidade do sangue usado nos centros de saúde. | ||||