No Brasil, as hepatites virais mais
comuns são as causadas pelos vírus A, B, C e D. O vírus A apresenta apenas a
forma aguda da hepatite (não possui potencial para formas crônicas). Isso quer
dizer que, após uma hepatite A, o indivíduo pode se recuperar completamente,
eliminando o vírus do seu organismo. Por outro lado, as hepatites causadas
pelos vírus B, C e D podem apresentar tanto formas agudas, quanto crônicas de
infecção, quando a doença persiste no organismo por mais de seis meses. De
acordo com Fernanda, o diagnóstico e o tratamento precoce das hepatites podem
evitar sua evolução para uma cirrose ou câncer de fígado. “Embora a maioria dos
portadores de hepatites não saiba que tenha a doença, estão transmitindo-a a
outras pessoas. Em alguns casos, as hepatites podem apresentar sintomas como
cansaço, falta de apetites, enjoo, vômito, urina escura, pele e olhos
amarelados (icterícia) e fezes esbranquiçadas. Por isso é importante realizar a
prevenção e o diagnóstico precoce”, pontuou.
Vacinação
Vacinação
Atualmente, o Sistema Único de Saúde disponibiliza gratuitamente a
vacina contra a hepatite B para as pessoas de zero a 29 anos, e das que se
enquadram nos grupos considerados prioritários: profissionais do sexo,
profissional de saúde, caminhoneiros, profissionais de beleza, grávidas,
bombeiros, policiais, entre outros. “A imunização é realizada em três doses,
com intervalo de um mês entre a primeira, a segunda e a terceira dose. Já os
recém-nascidos devem receber a primeira dose logo após o nascimento,
preferencialmente nas primeiras 12 horas de vida, dentro da maternidade. Se a
gestante tiver hepatite B, o bebê deverá tomar, além da vacina, a
imunoglobulina contra a hepatite B nas primeiras 12 horas após o parto, para
evitar a transmissão de mãe para filho. Caso não tenha sido possível iniciar o
esquema vacinal na unidade neonatal, recomenda-se a vacinação na primeira
visita à unidade pública de saúde”, completa a Coordenadora de Imunização da
SES, Tânia Brant
0 comentários:
Postar um comentário