O coquetel é distribuído desde 1997 a profissionais
de saúde que atendem eventuais portadores do HIV. Depois passou a ser
recomendado a vítimas de violência sexual. O terceiro grupo a ser atendido foi
de casais sorodiscordantes (quando só um parceiro é infectado) que querem ter
filhos. O último grupo é de quem praticou "exposição sexual
ocasional".
No período analisado, São Paulo distribuiu 917 kits
(48,6% do total). O segundo Estado onde mais se recorre ao coquetel é o Rio
Grande do Sul, com 163 kits (8,6% do total), com uma média de 0,29 ao dia.
O Ministério ressalta que
os medicamentos não garantem que o paciente não contraia o
vírus, diz Dirceu Greco, diretor do
Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais da
pasta. "Se alguém procurar os medicamentos várias vezes, será uma
oportunidade de conscientizá-lo sobre a importância de se proteger.
Para receber o coquetel, o paciente deve ir aos
Serviços de Atendimento Especializado ou a unidades que atendem situações de
urgência. Antes de recomendar o tratamento, o médico avalia o risco a que o
paciente se submeteu. Se ele praticou sexo anal, tem risco maior de contrair o
vírus. Sexo oral é menos arriscado que o vaginal.
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