A epidemia de HIV pode ter gerado um novo tipo de bactéria do gênero
Salmonella, informa o site Diário da Saúde com informações da revista
científica New Scientist. A descoberta é um indício forte de que o HIV
pode estar permitindo que novos patógenos humanos evoluam usando o estado de
saúde mais frágil das pessoas imunodeprimidas.
A maioria das pessoas já teve infecções por salmonelas, geralmente
comendo carne contaminada com as bactérias. Os efeitos, contudo, não passam de
um desarranjo intestinal passageiro.
Na África, contudo, a bactéria parece estar passando para o sangue das
pessoas com o sistema imunológico deprimido pela má nutrição, sobretudo
crianças, pela aids ou pela malária.
Salmonela não-tifoidal invasiva -
A contaminação causa uma febre que os médicos estão chamando de iNTS
(invasive non-typhoidal salmonella) - salmonela não-tifoide invasiva. O grande
problema é que o efeito da infecção é devastador, podendo matar os pacientes em
até 45% dos casos.
Aids: ação natural pode barrar a multiplicação dos vírus, mostra estudo
"Cura da Aids": De acordo com
informações publicadas na última edição da revista Nature,
um grupo de pesquisadores
da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) deu mais um passo na busca por uma
cura ao vírus da Aids. O estudo, feito em 2011, traçou a possibilidade de se
criar uma vacina com células humanas que atacam naturalmente outras infectadas
com vírus. A coluna "Ciência e Saúde", do jornal O
Dia, destaca que a ideia por trás do estudo partiu do uso do linfócito T CD8,
que reconhece e elimina organismos estranhos no corpo, como os vírus. A cada 300
pessoas contaminadas com Aids no mundo, ao menos uma possuía capacidade
rara de forçar a célula T CD8 a eliminar um grupo específico de células com o
vírus.