Nos dias 19 a 21 de Abril aconteceu em Curitiba/PR a capacitação de agentes para p Projeto de Diagnóstico precoce para HIV e Aids que vai acontecer em 14 municípios do Paraná. Também foi realizada a pré-assembleia de avaliação e projeção para as novas diretrizes da Pastoral da Aids no triênio de 2014 a 2016. Estiveram presentes agentes Pastorais e o bispo de Umuarama Dom João Mamede Filho. O encontro também contou com o acompanhamento dos Freis Capuchinhos do Paraná.
Reunião da Coordenação da Pastoral da Aids Brasilia/DF
Nos dias 12 a 14 de abril aconteceu em Brasília a reunião da Coordenação da Pastoral da Aids da CNBB. Além da avaliação da caminhada e do planejamento do ano, dois temas mereceram maior destaque: O projeto de REDE sobre "ampliação do diagnóstico precoce para HIV e Aids e a Assembleia Nacional da Pastoral da Aids que vai definir diretrizes para 2014 a 2016.
Estiveram presentes os coordenadores dos regionais onde já está organizada a Pastoral da Aids e representantes do Departamento de Aids do Ministério da Saúde, parceiro no Projeto de Diagnóstico Precoce.
Santos/SP zera transmissão do vírus HIV de mãe para filho
Há quatro anos
Santos não registra nenhum caso de contaminação do vírus HIV de mãe para filho
(chamada transmissão vertical), entre as gestantes que fazem pré-natal
especializado na rede de saúde da prefeitura. O resultado é
fruto de programa de apoio clínico e psicossocial que se inicia no diagnóstico
precoce, passa pelo acompanhamento durante a gestação, ocorre no parto e segue
após o nascimento. A porta de entrada do serviço de saúde para todas as gestantes é a
unidade básica ou de saúde da família, onde já na primeira consulta é
solicitado o exame de doenças sexualmente transmissíveis. Quando detectado o HIV, ela é encaminhada ao pré-natal na Senic (Seção
Núcleo Integrado de Atendimento à Criança), onde será atendida por equipe
multidisciplinar. Diagnóstico precoce é decisivo - Algumas etapas
são decisivas para diminuir a chance de transmissão do vírus para o bebê. A
gestante deve tomar o antirretroviral medicamento para tratar e tentar
eliminar o vírus); deve ser administrada medicação especifica no momento do
parto; o bebê deve tomar xarope de antirretrorival durante os primeiros 42 dias
de vida e a mãe não pode amamentar. A medicação e o leite em pó são fornecidos
gratuitamente pela prefeitura. Atualmente, dez
mulheres estão em acompanhamento. O último caso de
transmissão vertical registrado entre as gestantes acompanhadas pela Senic foi
há quatro anos, e ainda assim com uma usuária de drogas, que não seguiu as
recomendações médicas. EXAME - O primeiro exame
para detecção da Aids é feito aos dois meses de vida. Aos dezoito é possível um
diagnóstico definitivo. Ainda assim, a criança é acompanhada até os dois anos.
A eficácia gira em torno de 98%, o que quer dizer que de cada 100 nascimentos,
pelo menos um ainda pode se infectar. No caso de gestantes que só iniciam os
cuidados na hora do parto, a chance de infecção é maior. O melhor caminho
é sempre a prevenção. No CTA (Centro de Testagem e Aconselhamento), também é possível fazer
exames. O atendimento fica sob sigilo. A unidade funciona de segunda a sexta,
das 8h às 18h, na rua Silva Jardim, 94. Exames são colhidos até as 16h. Há,
ainda, o telefone 3229-8797 para quem que receber orientação.
SUS: Entre a hegemonia e a americanização
A politica de saúde persiste em sua
trajetória hipercomplexa e contraditória. Apesar do gigantesco esforço dos
governos, gestores e entidades comprometidas com o Sistema Único de Saúde
(SUS), o intenso processo de mercantilização da assistência médico-hospitalar
cria um vetor que tenciona permanentemente com o ideário reformista. O denominado processo de
“americanização” do sistema de saúde brasileiro conforma na prática um projeto
contra hegemônico ao SUS. Esse processo envolve múltiplas dimensões e
determinações: políticas, econômicas, tecnológicas e ideológicas. Passemos a
uma análise mais acurada dessa complexa rede de determinantes em seu atual
momento dentro do modelo de desenvolvimento brasileiro. Em foco, a reconquista de hegemonia
para o SUS. E para isso, torna-se fundamental considerarmos um novo conceito de
sustentabilidade: aquele que incorpora aos componentes econômico, tecnológico,
institucional e político, o cuidado com a saúde e a qualidade de vida no
planeta.
Teste caseiro para detectar HIV pode combater epidemia
Testes caseiros para detectar HIV podem ser uma alternativa para
auxiliar no controle da epidemia de aids. Ainda hoje, o estigma e o medo
impedem pessoas de comparecer a um centro de saúde para fazer o exame. A
conclusão é de uma revisão de estudos publicada na terça-feira (02) pela
revista PloS Medicine. O trabalho, feito na Universidade McGill, no Canadá,
levou em conta 21 pesquisas anteriores que avaliaram a estratégia do autoteste
em sete países. Ao todo, 12.402 indivíduos participaram. O autoteste, que é feito em casa e detecta a doença pela saliva, teve
alta aceitabilidade, índice que variou de 74% a 96%. Entre 61% e 91% dos
voluntários declararam preferir o teste caseiro ao feito em unidades de saúde. O que facilitou a preferência tanto pelo autoteste supervisionado quanto
pelo não supervisionado, segundo o estudo, foi "privacidade, anonimato,
economia de tempo e conveniência". Uma das autoras, Nitika Pant Pai, cita que mesmo na América no Norte a
discriminação contra o diagnóstico de HIV ainda é excessivo. "Tanto é que
40% dos pacientes com HIV dos EUA aparecem nos hospitais com uma infecção
avançada", diz. No Brasil, esse teste não é aprovado. Para Maria Clara
Gianna, coordenadora do Programa Estadual de DST/Aids-SP, a estratégia deveria
ser testada no País. "Hoje, identificamos como principal estratégia a
realização de testes nos serviços de saúde, com acolhimento e orientação." Para o infectologista Olavo Henrique Munhoz Leite, da Faculdade de
Medicina do ABC, os resultados representam uma quebra de paradigma.
"Passamos anos a fio falando da importância do aconselhamento pré-teste.
Mas os resultados mostram que as pessoas aderem muito mais fazendo o teste
sozinhas em casa."
Reunião da Equipe Pastoral Aids Caxias do Sul/RS
A equipe da Pastoral da Aids de Caxias do Sul/RS reuniu-se para elaborar programação de formação 2013. Haverá um tema para cada encontro mensal, o primeiro será "Igreja e Aids"